sábado, 6 de agosto de 2011

Santa Maria das Barreiras

História de Santa Maria das Barreiras PA.

Os seus fundamentos históricos remontam a 1892, quando o sertanista fazendeiro Inocêncio Costa demandou à margem esquerda do rio Araguaia e estabeleceu-se em Altas Barreiras. Em seguida, apoiado pelo Governo do Estado do Pará, Augusto Montenegro, levou para os locais inúmeras famílias Maranhenses e, assim, fundou o núcleo populacional, origem da atual cidade, cujo primeiro religiosos foi o Frei de Vila Nova. Os índios eram os primitivos habitantes da região onde se localiza o município de Santana de Araguaia 87.

A localidade prosperou. Entretanto, somente em 1937, o povoado de Altas Barreiras obteve categoria de distrito, com o nome de Santa Maria das Barreiras. Essa situação perdurou até 1961, quando se tornou unidade autônoma. Na mesma ocasião passou a chamar-se Santana do Araguaia.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, figura no município de Conceição do Araguaia distrito de Santa Maria das Barreiras.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Santa Maria das Barreiras permanece no município de Conceição do Araguaia.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Santa Maria das Barreiras permanece no município de Conceição do Araguaia.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Elevado à categoria de município com a denominação de Santana do Araguaia, pela lei estadual nº 2460, de 29-12-1961, desmembrado de Conceição do Araguaia. Sede no antigo distrito de Santa Maria das Barreiras. Constituído de 2 distritos: Santa Maria das Barreiras e Barreira Branca. Instalado em 10-04-1962, sendo que o distrito de Barreira Branca criado pela mesma lei do município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Santa Maria das Barreiras e Barreira Branca.
Pela lei estadual nº 164, de 23-01-1979, o distrito de Santa Maria das Barreiras passou a denominar-se Santana do Araguaia.



A cidade de Santa Maria das Barreiras, ex-Santana do Araguaia, fundada pelo Sertanejo Inocêncio Pereira Costa, em 07 de Setembro de 1893, recebeu seu nome primitivo de Barreira de Santana, em 1946 é elevada à categoria de Vila, pelo então Prefeito de Conceição do Araguaia, João Rego Maranhão, e passa a ter o nome de Santa Maria das Barreiras, 2º Termo Judiciário de Conceição do Araguaia.

Em 1954 o Sr. Manoel Quirino de Souza, Prefeito de Conceição do Araguaia, postula a criação do Município de Santa Maria das Barreiras, com o nome de Santana do Araguaia, e o seu objetivo é alcançado com muita luta e sacrifício com a aprovação da Lei Estadual nº 1.127 de 11 de Março de 1955 e a instalação do Município ocorreu-se no dia 28 de Abril de 1955. Nesta mesma data foi empossado no cargo de Prefeito o Sr. José Coelho da Luz, designado pelo Governador do Estado, General Zacarias de Assunção, para exercer o referido cargo até a posse do Prefeito eleito de Santana do Araguaia. Realizando ainda em 1955, as eleições, foi eleito o 1º o primeiro Prefeito Sr. Manoel Quirino de Souza, no entanto, deixa de tomar posse por motivo de o Município ter perdido sua autonomia Municipal, com a revogação da Lei nº 1.127. Extinto o Município, volta sua sede a condição de Vila e seu antigo nome de Santa Maria das Barreiras.

Em 1961, o então Prefeito de Conceição do Araguaia, senhor Manoel Quirino de Souza pleiteia pela 2ª vez junto ao Governador do Estado, Dr. Aurélio Correa do Carmo, a criação do município de Santana do Araguaia, quando foi apresentada emenda de criação do Município pelo Deputado Estadual, Sr. Pedro Carneiro, que é aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado e sancionada em 10/04/1962, foi eleito o 1ª Prefeita de Santana do Araguaia, a Sra. Isabel da Silva e Souza, que tomou posse no dia 10/12/1962 e seu mandato vai até 31/01/1967, data em que transmite o cargo ao seu sucessor, senhor José Coelho da Luz.

É o seguinte sucessório de Prefeitos eleitos do município de Santana do Araguaia, até a data que foi transferida sua sede para o Distrito de Campo Alegre.

Prefeitos antes da Emancipação Política:

1º – Isabel da Silva e Souza 

(10 de dezembro de 1962 a 31 de janeiro de 1967;

2º – José Coelho da Luz 

(31 de janeiro de 1967 a 31 de janeiro de 1971);

3º – Amaro da Costa Machado 

(31 de janeiro de 1971 a 31 de janeiro de1973);

4º – Manoel Quirino de Souza 

(31 de janeiro de 1973 a 31 de janeiro de1977);

5º – José Ribamar Moraes 

(31 de janeiro de 1977 a 31 de janeiro de 1982);

6º – Capitão PM – Luiz Corrêa Júnior (Interventor ) 

(18 de maio de1982 a 31 de janeiro de 1983).


7º – Henrique Vita (31 de janeiro de 1983 até a transferência da sede do município para o distrito de Campo Alegre, onde terminou o seu mandato em 31/12/1988, nota-se que no período de 18 de maio de 1982 a 18 de maio de 1983 o município foi administrado pelo interventor Capitão PM Luiz Corrêa Júnior, designado pelo Decreto nº 2.220 de 18/05/1982).

Na gestão do Prefeito Henrique Vita foi transferida a sede do Município para o distrito de Campo Alegre, aprovada pela Lei nº 5.171 de 05/11/1984, perdendo esta localidade de foros da cidade, volta a condição de Vila de Santa Maria das Barreiras até 1988 quando é desmembrado do município de Santana do Araguaia pela Lei nº 5.451 de 10 de maio de 1988. Sancionada pelo então governador HÉLIO MOTA GUEIROS, com área desmembrada de Santana do Araguaia, tendo sido instalado em 01 de janeiro de 1989. Enquanto não possuísse legislação específica seria regido pelas leis e atos regulamentares de Santana do Araguaia.

A emancipação municipal de Santa Maria das Barreiras decorreu de uma série de acontecimentos que envolveu essa região que originalmente, constituiu o município de Conceição do Araguaia, estando, portanto suas origens relacionadas com a história deste município. Em 15 de novembro de 1988 foi é eleito o primeiro prefeito de Santa Maria das Barreiras, senhor João Irineu da Luz.

Prefeitos eleitos após a Emancipação Política:

João Irineu da Luz  (01 de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1992);

José Messias de Almeida  (01 de janeiro de 1993 a 31 de dezembro de 1996);

Adinei Campos Rodrigues  (01 de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 2000);

Adinei Campos Rodrigues  (01 de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2004);

Odacir Dal Santo  (01 de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2008);

Odacir Dal Santo  (01 de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012);


José Barbosa de Faria  (01 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2016).




José Barbosa de Faria (Mussum)

 PREFEITO - PMDB
MANDATO 2013 A 2016



Câmara Municipal de Vereadores de 2013 a 2016
Santa Maria das Barreiras

José Marque Gonçalves Aguiar - PRB


Jair Del Sant - PRP

 Gleikson Cruz de Barros - PSDB

 Adriano Salomão Costa de Carvalho Filho - PMDB

 Eduardo Esteves de Azevedo - PMDB

 Amintas Lopes da Silva - PMDB                 

 Romar Almeida Pantoja - PT

 Wiraton Resende da Silva - PSC

 Linjandelson Alves Mundoca - PSD

 Francilene Vicente Morais - PDT

 José Carlos Vieira da Silva - PRB




José Barbosa de Faria Reeleito (Mussum)

 PREFEITO - PMDB
MANDATO 2016 A 2020



Câmara Municipal de Vereadores de 2016 a 2020
Santa Maria das Barreiras

Duda 15123
ELEITO
3.96%
409 VOTOS
Jandelson Mundoca 17123
ELEITO
3.94%
407 VOTOS
Nem 12100
ELEITO
3.60%
372 VOTOS
Francilene 12612
ELEITO
3.53%
365 VOTOS
Romeu Costa 12111
ELEITO
3.37%
348 VOTOS
Adriano Salomão 15345
ELEITO
3.20%
331 VOTOS
Wiraton Resende 55555
ELEITO
3.10%
320 VOTOS
Amancinho 13333
ELEITO
2.89%
299 VOTOS
Clenir Del Sant 15077
ELEITO
2.82%
291 VOTOS
10°
Fabio Luiz 13300
ELEITO
2.45%
253 VOTOS
11°
Antonio Bracin 13123
ELEITO
2.25%
233 VOTOS

Capitão Antônio Correa Lima 18/05/1982 a 31/01/1983 (Interventor decreto 2.220 de 18/05/1982).
Henrique Vitta 31/01/1983 a 31/01/1989 ( Transferência de sede do município para o distrito de Campo Alegre).
Em 1956 é nomeado José Carvalho da Luz para prefeito.
No ano de 1962 outra vez em meio a grandes comemorações a população elege a prefeita Isabel da Silva Souza, em dez de Dezembro Isabel foi à primeira mulher eleita prefeita no Brasil. Recebe o cargo já das mãos de Benony Nery Piassava.
Isabel, esposa de Manoel Quirino de Souza. Tendo como vice-prefeito Irineu Batista,
sendo a câmara de vereadores:
- Lindolfo Pimentel
- Israel Abreu
- Pedro Lopes
- José Raimundo Fontenelle
- Onézio Neres
- Miguel Rodrigues dos Santos
- Severino Bispo

Desta data em diante o quadro sucessório de prefeitos eleitos do município de Santana do Araguaia, até a data que sua sede foi transferida para o distrito de Campo Alegre. Neste período verificamos que um dos grandes líderes era Henrique Vitta, grande fazendeiro da região. A sede Campo Alegre, então município de Santa Maria das Barreiras foi atrelada a Santana do Araguaia por negociações políticas. Transferir a sede do município para o distrito de Campo Alegre. Aprovado por lei n° 5.171 de 05 de Novembro de 1984.
A localidade das margens do rio Araguaia perde os foros de cidade e volta á condição de vila de Santa Maria das Barreiras. Com a criação do município de Santana do Araguaia, este absorve toda a área do distrito de Santa Maria das Barreiras, que até aquela data integrava o município de Conceição do Araguaia. Esta Vila, ao assumir a condição de cidade sede do município, passou a denominar-se Santana do Araguaia e permaneceu sede até 1980, quando todo o município foi atingido por uma grande enchente do rio Araguaia. A prefeitura, o prefeito. Henrique Vitta, diante desse quadro e alegando apenas temer enchentes, mudou a instalação física para Campo Alegre. Destituída da condição de distrito – sede, a antiga cidade de Santa Maria das Barreiras, passou a enfrentar as grandes dificuldades.
Desta vez, além das necessidades de reconstrução, da catástrofe causada pela enchente, teria de conviver com a falta de assistência administrativa e dificuldade de toda ordem, em função da grande distância que ficou em relação à cidade sede – (figura 1 localização do município).
A grande distância e a falta de Manoel Quirino para administrar a terra de seus pais, avós e bisavós. Para agravar mais a situação desvantajosa antes de receber qualquer assistência que permitisse a sua reconstrução em1983, o Rio Araguaia volta novamente a transbordar. Diante de tantas adversidades, emergiu um sentimento de revolta na população local pelo abandono a que foram relevados pela prefeitura de Santana do Araguaia, tendo em vista a administração municipal ao mudar para Campo Alegre, se tornou incapaz de socorrer a população flagelada pelas enchentes que retirou instalações da antiga sede logo ao retirar todo esse equipamento e deixar a cidade ao conflito abandono, Henrique Vitta transferia instalações, equipamentos todos imprescindíveis para a cidade, tais como agência dos correios e geradores de energia. Mesmo sem Quirino, o povo reagiu, houve mesmo uma grande reação popular. Afinal o sangue de Inocêncio Costa, o sangue de Quirino, de Francelino Martins de Almeida, ainda corria nas veias do povo.
Esta reação popular era uma resistência ao abusivo esvaziamento da cidade em que sempre viveram. A terra de seus pais. Miguel, José Neres, Adão, Raimundo Fontinelle e mais todas as lideranças que se uniram, foram reclamar seus direitos na capital do Estado. As mulheres formaram uma comissão e foi a Belém reclamar seus direitos. Os direitos de ter a cidade de volta, ver novamente a sua Barreira de Santana a cidade próspera e bela que era.
Benvinda Neres Costa, Sebastiana Lopes, Sebastiana Oliveira Luz, Rita Gomes, Ana Almeida Luz, Joana Coronheiro, Maria do Carmo Fontenelli, Terezinha de Jesus Almeida, Maria do Tim, Corina Batista, exigiam a volta dos materiais levados e a autonomia político-administrativa.
Os principais argumentos políticos utilizado para popularizar e viabilizar foram, entre outros, a grande extensão territorial de Santa Maria das Barreiras do Araguaia, cujo distrito de Santa Maria das Barreiras deveria ser desmembrado, além do isolamento que o distrito viva em relação à sede municipal. O processo de emancipação teve inicio ainda na gestão de Henrique Vitta, contando com decisiva participação das lideranças comunitárias e apoiadas pelos deputados Estaduais Manoel Franco, Carlos Cavalcante e Giovanne Queiroz. Foi preciso para a sobrevivência, um pedido de socorro. Um pedido bem forte de socorro para terem de novo resgatada uma vida, uma tradição e os costumes do povo barreirense, que mostrou sua raça, venceu barreiras do tempo, barreiras do poder, passaram por sérias dificuldades, mas resiste. Graças à união, a força e este Araguaia que enche, transborda, derruba sedes e casas, mas reúnem a todos se tornando pai e mãe de todos nós barreirenses.
A realização do plebiscito em 1988 obteve a maioria de 72,5% dos votantes pela emancipação municipal. Vencida esta etapa, o município de Santa Maria das Barreiras foi oficialmente instituído pela Assembléia Legislativa do Estado do Pará através da lei 5.451 de 10 de maio de 1988, que homologou o plebiscito realizado nos núcleos populacionais que hoje compõem este município. Com a autonomia administrativa foi criado o hino da cidade. Todos os participantes da composição e Garcia anotando e compondo a música, criando em 18 de 1989, enaltecendo assim em grande estilo as paisagens o povo hospitaleiro.
O brasão que simboliza o município mostra as riquezas da região, como a madeira, o pescado, o gado bovino e a produção agrícola.

Hino da cidade de Santa Maria das Barreiras:

É com ternura que amo esta terra
De lindas praias e noites serenas
De campos belos e produtivos
De gente amiga e hospitaleira.

         És tu morena bela
És tu Santa Maria das Barreiras

Auriverde pendão da minha pátria
Deu a brisa beija e balança
Estandarte que a luz do céu encerra
Grande e bela terra morena.

Os teus filhos orgulham por tê-la
Vivem e lutam com amor altivo
Sob as bênçãos de nossa padroeira

          És tu morena bela
És tu Santa Maria das Barreiras

Tuas belezas estão repletas
No teu ser em tua gente
Neste símbolo colosso e hostil
Que é o Araguaia de águas cristalinas
Que reluz o nosso céu varonil.

As riquezas que te enobrece
São de tuas matas altaneiras
As belezas que te dominam
São de tuas paisagens pantaneiras.

És tu morena bela

Letra da música: (Garcia criado em 18/10/1989)

És tu Santa Maria das Barreiras.

O hino da região retrata as riquezas da região como a agricultura e as belezas naturais.
               Os principais povoados são: São João Batista (ou Batista), Nova Esperança e Casa de Tábua distância de 60 e 70 km respectivamente do distrito sede, como localidade de menor porte destacam-se: Novo Horizonte, Vila Nova, Chapada Vermelha, Canto da Rosa etc. existem também a região dos garimpos da Fofoca, Forquilha, Carrapato e Cassete Armado. No município situam-se, ainda duas aldeias indígenas: uma constituída por 28 Silvícolas, a outra com menor número de integrantes. Cultura, no município de Santa Maria das Barreiras no mês de Janeiro, realiza a feira de São Sebastião com missas e procissões, a festa do Divino Espírito Santo e dos Santos Reis, no mês de Julho é homenageado Nossa Senhora de Santana, padroeira da cidade, esta festa é realizada durante dez dias, e o encerramento acontece no dia 26. Não há muita diversificação entre as manifestações da cultura popular do município. Somente no mês de Fevereiro, acontecem desfiles de blocos carnavalescos e, em junho, a apresentação de bois-bumbás, quadrilhas, casamentos na roça, comidas típicas e etc... Utilizando com matéria-prima a madeira e o cipó, os artesãos locais produzem entalhes, abanos, cestos e chapéus.

2.3 - Situação político-administrativa.
A origem do município de Santa Maria das Barreiras está relacionada, inicialmente, com o município de Conceição do Araguaia e, no decorrer da evolução política, com o município de Santana do Araguaia.
Foi desmembrado do município de Santana do Araguaia e emancipado, definitivamente, em 10 de maio de 1988, através da lei Estadual nº. 5.451, instituída pela Assembléia Legislativa do Estado do Pará.
Uma longa trajetória foi galgada até chegar a este evento, fruto da vontade de um povo interessado em fazer sua própria história através da emancipação político-administrativa do seu município. Esses fatos estão narrados na evolução história, uma vez que são anteriores à criação do município.
Com a realização da eleição de 15 de novembro de 1988, o município elegeu seus primeiros representantes legais, empossados em 1º de janeiro de 1989. Para o Poder Executivo prefeitos João Irineu da Luz e vice-prefeito José Messias de Almeida.
Para o Poder Legislativo foram eleitos nove vereadores: Ecilon Nunes Pereira, presidente da Câmara: Henrique Coelho Luz, Gonçalo Martins de Melo, Antônio Gonçalves Gomes, Antônio Maria da Silva, José Brito Aguiar, Paulo Raimundo da Silva, Valdecino Lima e Osvaldo Mendes Rezende.

Quadro administrativo
Secretaria Municipal de Administração, Antonio Emerenciano Andrade.
Recursos Humanos – José Barbosa de Farias
Material e Patrimônio – Ecilon Nunes Pereira
Atividades gerais – Adezon Pereira Lima
Finanças – José Wilas Silva Nunes
Agricultura – Clodomir Aquino Fontinelli
Séc. de Educação – Sandoval Martins Souza
Ação Social – Rosemar Aparecida de Almeida
Vigilância Sanitária – Jesus Dias Campos
Assessor – Anatalício de Souza
Chefe de Gabinete – Pedro Bonfim Neto Cruz

Em 15 de novembro de 1992, foram eleitos para prefeito, José Messias de Almeida e Vice-prefeito Adinei Campos Rodrigues, que tomaram posse no dia 1° de janeiro de 1993.
Segunda administração – 1992 a 1996 Prefeitos Municipais: José Messias de Almeida Vice-prefeito: Adinei Campos Rodrigues.
Vereadores: Delaídes Campos da Silva
Enedino Vieira da Silva
Gaspar Gomes Ribeiro
Janair da Silva Souza
José Raimundo Fontenelli Jr. (presidente)
Júlio M. Souza
Alzira C. L. Brito
Maria Doracy M. Resende
José Pereira de Araújo
Tesoureiro – Ismael Renato Costa Sá
Sec. Administração – Deusivalda Rodrigues do Nascimento.

Terceira Administração: 1996 / 2000
Prefeito: Adiney Campos Rodrigues
Vice-prefeito: Delaídes Campos da Silva
Vereadores: Raimundo da Silva Aguiar
Luiza L. da Silva;
Alduídes Amâncio de Souza;
Gaspar Gomes Ribeiro;
Jesus Dias Gomes;
José Barbosa de Farias; Antonio Pereira Luz Lima;
Maria Doracy M. S. Resende;
Clóves Alves dos Santos.
Séc. de Administração – Antonio Oliveira de Souza.
Diretor de Vigilância Sanitária – Pedro Bonfim Neto Cruz.

Quarta Administração 2000 a 2004

Eleições - 2000 Apurações para prefeito

Candidato
Partido
Número de Votos
Adinei Campos Rodrigues
PDT
1.334
Ernestino Veira Cruz
PMDB
1.330
Nero Marçal de Araujo
PTB
853
Pedro Campos Fragoso
PSC
24
João Jacó de Souza
PSDB
488
Votos Brancos
72
Votos Nulos
268
Comparecimento
4.469
Abstenções
2.760
Fonte TRE – PA – Secretaria de Estatística Eleitoral – Eleições 2000.

Prefeito eleito: Adinei Campos Rodrigues.

Eleições 2000 - Apuração para Vereador
Candidatos eleitos
Partido
Número de Votos
Waldecino da Costa Lima
PPB
158
Alduídes Amâncio de Souza
PTB
146
Clóves Alves dos Santos
PDT
204
Moacir Santos de Sousa Filho
PDT
123
Maria Doraci M. da Silva Rezende
PDT
174
José Barbosa de Faria
PDT
296
Iranilson Gomes da Silva
PMN
138
Nivaldo Pereira Cunha
PMN
165
Sebastião Silvério Lopes
PSDB
113
Votos Brancos
52
Votos Nulos
166
Comparecimento
4.469
Abstenções
2.760
Fonte: TRE – PA – Secretaria de Estatística Eleitoral – Eleições – 2000.

Quinta Administração 2004 a 2008

Eleições 2004 - Apuração para prefeito
Candidatos
Partido
Número de Votos
% (em relação aos votos Válidos)
% (em relação ao total de votos
Odacir Dal Santo
PRP
2.265
36,04
33,20
Alduídes Amâncio de Souza
PSDB
1.777
28,27
26,05
Pedro Tindor
PTB
1.576
25,08
23,10
Divino Fernandes de Carvalho
PT
667
10,61
9,78
Votos Brancos
94
1,38
Votos Nulos
443
6,49
Comparecimento
6.882
77,96
Abstenções
1.929
22,04
Fonte TRE – PA – Secretaria de Estatística Eleitoral – Eleições 2004.

Prefeito eleito: Odacir Dal Santo

Eleições 2004 - Apuração para Vereador
Candidatos eleitos
Partido
Número de Votos
% (em relação aos votos Válidos)
% (em relação ao total de votos
Felix Isidorio de Araujo
PHS
275
4,43
4,03
Antonio Pereira Luz Lima
PFL
226
5,64
3,31
João Rodrigues Cavalcante
PRP
215
3,46
3,15
Antonio Clastos Pereira de Brito
PDT
199
3,12
2,92
Albino Batista Pinto
PSDB
191
3,08
2,80
José Rodrigues da Silva
PSDC
185
2,98
2,71
Osmar Alves Mundoco
PHS
192
3,09
2,81
Marcos Antonio de Oliveira
PSDB
175
2,82
2,57
Maria de Jesus Costa Lira Cunha
PMDB
102
1.64
1.50
Votos Brancos
78
1,14
Votos Nulos
537
7,87
Comparecimento
6.822
77,96
Abstenção
1.923
22,04
Fonte: TRE – PA – Secretaria de Estatística Eleitoral – Eleições 2004.

Sexta Administração 2008 a 2009.

Eleições 2008 - Apuração para prefeito
Candidatos eleitos
Partido
Número de Votos
% (em relação aos votos Válidos)
% (em relação ao total de votos
Odacir Dal Santo
PRP
4.424
59,64
55,12
Geraldo Francisco de Sales
PDT
2.868
38,66
35,73
Divino Fernandes de Carvalho
PT
126
1,70
1,57
Votos Brancos
96
1,20
Votos Nulos
512
6,38
Comparecimento
8.026
80,10
Abstenções
1.994
19,90
Fonte TRE – PA – Secretaria de Estatística Eleitoral – Eleições 2008.

Prefeito eleito: Odacir Dal Santo

Eleições 2008 - Apuração para Vereador
Candidatos eleitos
Partido
Número de Votos
% (em relação aos votos Válidos)
% (em relação ao total de votos
Dylsimon Borges Teixeira
PTB
383
5,03
4,77
Linjandelson Alves Mundoca
PRP
338
4,44
4,21
Silvany Martins Vila
PR
280
3,68
3,49
Antonio Clastos Pereira de Brito
PR
278
3,65
3,46
Iranilson Gomes da Silva
PR
250
3,28
3,11
Edivaldo Pereira de Araújo
PMDB
242
3,18
3,02
Adriano Salomão C. de Carvalho Filho
PMDB
237
3,11
2,95
Marcos Antonio de Oliveira
PR
237
3,11
2,95
Waldecino da Costa Lima
PSDB
181
2,38
2,26
Votos Brancos
77
0,96
Votos Nulos
332
4,14
Comparecimento
8.026
80,10
Abstenções
1.994
19,90
Fonte TRE – PA – Secretaria de Estatística Eleitoral – Eleições 2008.

Eleitorado
Faixa Etária
Masculino
Feminino
Não Informado
TOTAL
Com 16 anos
14
07
00
21
Com 17 anos
49
60
00
109
de 18 a 24 anos
798
727
00
1.525
25 a 34 anos
1.185
1.062
00
2.248
35 a 44 anos
1.154
806
00
1.960
45 a 59 anos
1.276
897
01
2.174
60 a 69 anos
541
264
00
805
Mais de 69 anos
331
196
00
527
TOTAL
5.349
4.019
01
9.369
Fonte TRE – PA – Sistema Integrado de Estatística – Janeiro de 2008.

3 – ASPECTOS GERAIS

3.1 - Clima
O clima predominante é o equatorial super ao úmido AM no limite de transição AW, clima tropical chuvoso com nítida estação seca, tornando assim chamada verão a estação da seca e inverno da chuva.
Considerando a região próxima ao rio Araguaia, as temperaturas variam de 17º a 35ºC.  A média anual é de 28ºC.
Considerando a região de transição entre o cerrado e a floresta Amazônica, as temperaturas variam entre 25 a 33ºC, apresentando a média em torno de 30ºC. O período seco compreende os meses de maio a setembro e o chuvoso de outubro a abril. Sendo que só são praticamente conhecidas duas estações do ano inverno e verão.
O índice anual pluviométrico anual em torno de 1800 mm. A estação mais chuvosa e mais seca, que vão de 100 a 52%, sendo a média real de 78%. 

Fonte: SEPOF – PA Portal Amazônia
3.2 - Vegetação
A vegetação na maior porção do município é representada por floretas equatoriais latifoliada ocupando área de 3.575 Km2. As populares Matas do Pará. Famosas pela densidade, tornando o município um dos grandes e ricos do Estado, pela fartura de madeira de lei, castanheira e seringueira, por isso os desmatamentos são na região da floreta e abrangem quase toda a área. As florestas ocupam ou ocupavam a porção oeste do município, cobrindo grande parte das bacias dos rios Inajá e Arraias do Araguaia.
As espécies nobres de madeira: Mogno, Jatobá, Angelim, Pau d’Arco, Louro Vermelho, Pau Brasil e Cedarana. Na região do cerrado as espécies comuns são: Caibé, Pau Terra, Faveiro, Barbatimão, Angico Preto, Sucupira, Ipê Amarelo.
Há uma predominância de solo podzólico, vermelho, amarelo distrófico, que ocupa a porção central e oeste do município, de textura argilosa e atividade baixa concrecionário médio a indiscriminado, relevo suave e ondulado. Na porção leste, esse mesmo solo apresenta características álicas, solos que possuem saturação com alumínio, 100XAL+3/AL+3+5, superior a 50% e concrecionários álicos de relevo suavemente ondulado. Neste, algumas manchas de solo distrófico, representa enclave de rochas básicas/ultrabásicas, comuns nas unidades do grupo Tocantins.
Os solos litólicos distrófico (solos de fertilidade baixa, situação de base meno que 50%) estão representadas nos terrenos elevados, que compõem as serras Inajá, Maruré e Gradaús.  Apresentam características próprias por estarem em relevo fortemente ondulado a montanhoso, argila de atividade baixa, afloramento rochoso. As porções baixas da serra Inajá, alcançando o vale do Rio Inajá, possuem solos que devem ser classificados, localmente, como latossolo vermelho escuro eutrófico, representados pela decomposição das rochas básicas, muito comum no greestone belt Inajá.
As porções marginais dos rios Arraias do Araguaia e Inajá apresentam solos grey pouco úmido, distrófico Q h, e solos aluviais distrófico plínticos Q p.
  
3.3 - Relevo
A similaridade de formas de relevo e seu posicionamento altimétrico relativo, aliado a condicionante de natureza estrutural e litológico, bem como a traços genéticos comuns, constituem a gama de elementos básicos para a definição de unidade geomorfológica.
Com base nesses critérios foram reconhecidas duas unidades geomorfológica na área do município de Santa Maria das Barreiras: O Planalto Dissecado do Sul do Pará e a Depressão periférica do Sul do Pará.
Como testemunho do Planalto dissecado, as serras Gradaús e Inajá, situada na porção Oeste do município, com seu recostamentos e descontinuidades especiais, abrem-se para a ampla Depressão do Araguaia ou Depressão Periférica do Sul do Pará, posicionada a leste dessa unidade de relevo.
Este conjunto de relevo residuais que constitui o planalto apresenta altitudes médias em torno de 500 a 700 m, atingindo o ponto mais alto do município, localizado na Serra Inajá, com 770 m. Na Depressão do Araguaia, para Leste, as altitudes médias alcançam 300mo correndo vertentes com declives expressivos.
A serra Inajá é a expressão maior de relevo do município. Encontra-se a SE da serra dos Gradaús, assumido direção geral EW, cortando a porção central do município. É superfície elevadas, extremamente dissecadas em formas aguçadas, muito semelhantes a serra dos Gradaús.
A Depressão Araguaia, que se constitui num prolongamento de Depressão Periféricas do Sul de Pará, compreende uma vasta superfície rebaixada, com altimetria que varia de 200 a 300m, observando-se relevo dissecado, em forma de topo convexo e formas de topo tabular.

3.4 - Hidrografia
A hidrografia é representada por três grandes rios, afluentes pela margem esquerda do rio Araguaia, de cursos quase paralelos, no sentido Oeste – Leste, os quais têm suas nascentes ao longo da Serra dos Gradaús. São os rios Arraias do Araguaia, formando o limite Norte com o Município de Redenção; Rio Preto, que faz o limite Sul do município de Santana do Araguaia, e o Inajá, cujo está totalmente incluído no município, correndo na porção central do mesmo.
Da bacia do Rio Arraias do Araguaia, os afluentes palas margem direitos que correm dentro do município de Santa Maria das Barreiras são no momento para jusante: Córrego Araras, Córrego Ururé, Ribeirão Araras, Ribeirão da Fava, Córrego Siriema, Ribeirão do Molha, Ribeirão Arraiazinha, Ribeirão do côco e Córrego Grotão. A bacia do Rio Arraias do Araguaia, dentro do município, envolve uma área de 2.498 km2.
Da bacia do Rio Preto, os afluentes pela margem esquerda pertencentes ao município de Santa Maria das Barreiras são muito pequenos e sem denominação, com exceção rio Papagaio, que corre no sentido paralelo ao Rio Preto e desemboca próximo à foz do mesmo no Rio Araguaia. Outros dois pequenos córregos, Cachorro e Caiçara, intermitentes, deságuam no Rio Preto, ao longo dos terrores inundáveis, que foram os lagos perenes, na margem do Rio Araguaia. A bacia do Rio Preto alcança somente 947 km2.
A bacia do Rio Inajá está toda dentro do Município e abrange uma área de 5.972 km2, com exceção do Rio Inajazinho, seu maior afluente pela margem esquerda, que alcança 920 km2.
Os principais afluentes da margem esquerda do Rio Inajá são: Ribeirão das Antas, Rio Inajazinho, Córrego São João Batista, Córrego Procópio, Ribeirão Cipó, Córrego da Garça, e Córrego Barreirinho. Pela margem direita: Córrego Água da Onça, Ribeirão Periquito, Córrego Carrapato, Córrego Juary, Ribeirão dos Porcos, e Ribeirão Caracol.
A bacia do Ribeirão Gameleira ou Chicão, na sua margem direita, que alcança uma extensão de 375 km2. Desta bacia, os principais afluentes pela margem direita são: Córrego Grota Ruim, Córrego Urucu, e Córrego Tracajá.
O Ribeirão Gameleira corre no sentido N – S, contornando o limite Sul do município de Conceição do Araguaia, desembocando no Rio Araguaia, acima da Ilha do Chicão.
O trecho do Rio Araguaia que banha a porção SE do Município alcança uma extensão de 55 km. Esse trecho do rio é totalmente navegável, apenas com uns pequenos obstáculos durante o período do verão, os quais são representados pelas corredeiras: “O travessão” formando como quê uma barreira de pedras (que atravessa o rio), jusante da cidade Santa Maria das Barreiras e outra de maior parte logo abaixo de Araguacema. Também constituem obstáculos à navegação, inúmeros bancos de areia que se acumulam sempre junto as ilhas, ao longo do canal desse caudaloso rio. As ilhas mais importantes recebem as denominações: Mumbuca, Chicão, Charqueada, Piúna, Madalena, Frederico, Leal, Paulista, Batata, Campo e Canivete.
Há, igualmente, uma infinidade de lagos margeando o Rio Araguaia, os que estão à margem esquerda do rio, no município, São: Pacu, Grande, Preto, Madalena, do Veado, Araguaia, Sussuapara, Porto Raso e o Três Bocas.
  
3.5 – Recursos Minerais
Duas grandes unidades metalogenéticas dominam a região do município de Santa Maria das Barreiras, sendo que a seqüência vulcanos-sedimentar serra do Inajá, que está totalmente inserida nos limites municipais, é a que oferece as melhores condições metalogenéticas para o acúmulo mineralógico de uma goma de minerais como ouro, cromo, cobalto, cobre, níquel, estrôncio, molibdênio, wolfrânio, nióbio, ferro, mármore e amianto.
Outra unidade metalogenéticas de importância à acumulação econômica de mineração é representada pela faixa do cinturão do Araguaia inserida no município dentro do Grupo Tocantins e representada pela Formação Couto Magalhães e Suíte Máfico – ultra máfica Quatipuru. A metalogênese dessas formações é incontestavelmente favorável à descoberta de fazimentos minerais, tais como ouro, sulfato de cobre, chumbo, zinco, cromo, níquel, platina e amianto. Ainda deve ser dada atenção à favorabilidade a descoberta de calcário, dalomito, fosfato e gemas como turmalina, ametista, cristal de rocha, nas litológicas de Formação Couto Magalhães.

3.6 – Reservas Indígenas
No município são identificadas duas reservas indígenas: Marananduba e Karajá. A área indígena Marananduba fica localizada na periferia da cidade à margem do Rio Araguaia, abaixo da cachoeira, Karajá. Possui área de 26 há e abriga índios Karajá remanescentes da antiga nação Karajá que sempre habitaram as margens do rio. Formam um grupo de 18 pessoas entre homens e mulheres, com quatro casas construídas em taipa têm o hábito de cultivar mandioca, milho e, sobretudo praticam a pesca e matam algum gado na área da reserva. Representando um povo pacífico.
Habitam ao lado da cidade há mais de 30 anos. Antes habitavam a ilha em frente à cidade. Falam a língua Gê, mas também falam o português. As crianças vão à escola mantida pela prefeitura que fica próximo a aldeia. O FUNAI dá pequeno amparo na cedência de medicamento e material escolar.
A área indígena Karajá Santana do Araguaia fica localizada à margem do Rio Araguaia, a montante da faz do rio Inajá limite com a rodovia PA 463 ou SMB 06. A reserva abrange 1.485 há, perímetro de 19.546 m e situação legal declarada como área de ocupação tradicional e permanente dos índios através do decreto 93.070 de 06/08/86 D. O de 07/08/86.
A população Karajá é de 183 pessoas e seus costumes vão se deteriorando no tempo. A cultura vem sendo paulatinamente modificada com a imitação dos costumes do branco.
Há uma miscigenação gradativa com a união do índio e branco e / ou negro, que vão se instalando na reserva. Não há mais muita produção de cerâmica para utensílios domésticos, nem os trabalhos artesanais.

3.7 – Turismo
A grande atração turística são as praias e o Rio Araguaia. As praias são em número de 09: Pio Capitare, Defunto, Paulista, Onça, Norberto, Jatobá, Mundico e Cabeça Branca. Que na época do verão recebem muitos turistas oriundos do Sul e do Centro – Oeste. Não possui nenhuma infra-estrutura e nem meios de instrução de conservação do meio ambiente. Como a cidade também ainda não está preparada, não possui acomodações para essa massa humana, a grande maioria acampa nas praias. Um barco de passeio mantido pela prefeitura faz a ligação constante das praias com a cidade. São atrações ao longo do rio, as cachoeiras de Santa Maria e Caiapó, as ilhas Mundico, Leal, Madalena, Batata, de Campo e Norberto. Os lagos Escondido e Pio e as aldeias dos índios Karajá, Santo Antonio e Maranduba.
Competições como a pesca, natação, corrida de barco, Jet ski e outras modalidades são atrações para os turistas. São feitas também concursos de Garota Verão.
    
3.8 – Edificação
No município existem, casas no estilo simples, algumas em alvenaria, mas muitas construídas em taipa, casas no estilo simples tipo chalé, algumas cobertas com palha, alguns sobradinhos e as demais casas igual simplicidade. Está sendo construído um frigorífico de grande porte em Sawanópolis.
  
3.9 – Rede Rodoviária
A rede rodoviária do município é representada pelas rodovias estadual PA 150, PA 327, PA 235 e PA 222.
Rodovias municipais: Santa Maria e Sawanópolis SMB Seis e SMB-8.
Novo Horizonte – São João Batista – Nova Esperança SMB-1, SMB-2.
Sawanópolis – Rio Dourado SMB-8.
A rodovia estadual PA 150 corta a região Centro-Oeste do município de Norte a Sul em trecho de 90 km de extensão. É a única estrada asfaltada que corta o município, se encontra em condições de reforma. Ao todo as rodovias no município somam um total de 1.025 km.
A rodovia estadual PA – 327 que ligam Santa Maria a Conceição do Araguaia, é de terra compactada e alcança 79 km dentro do município. De Santa Maria das Barreiras a Conceição do Araguaia esta rodovia alcança 107 km até a PA – 287, com mais 33 km através desta, até Conceição do Araguaia.
A rodovia municipal SMB-1, que liga Novo Horizonte a Nova Esperança, e por conseqüente a Redenção, é de terra batida, não compactada e alcança 35 km, até o limite do município com Redenção, ou 55 km, passando pela vila de São João Batista SMB-2. Essa estrada tem tráfego permanente durante todo o ano.
A rodovia SMB-6, Santa Maria a Sawanópolis é de terra batida não compactada e alcança 120 km.
As rodovias PA – 235 e SMB-8, Sawanópolis – Fazenda Rio Dourado, alcança 85 km de extensão dentro do Município de Santa Maria das Barreiras. Foi construída para dar acesso ás grande fazendas da região, incluindo a Fazenda Rio Dourado, que está situada à margem do Rio Fresco, no município vizinho, Cumaru do Norte.
  
3.10 – Transporte
No transporte rodoviário operam duas linhas de ônibus no município, que são: a Ametista e Expresso Redenção, ligando Redenção e Conceição do Araguaia a Santa Maria das Barreiras.
Transporte hidroviário, barcos, balsas e voadeiras.
A viagem para o Centro-Oeste a Sul do Pará através de Araguacema, onde se atravessa de balsa, diminuindo o trajeto em 400 km, dos quais 200 km são estradas de terra até Paraíso do Norte.
O transporte aéreo é usado esporadicamente por particulares. Não existem vôos comerciais, nem empresas de táxi aéreo. A pista de pouso tem 800 m de comprimento e o piso é gramado. A estação de passageiros foi totalmente vandalizada.
   
3.11 – Atividade Agrícola


O setor agrícola tem importância secundária entre atividade e comércio. As regiões de Nova Esperança e São João Batista se destacam nesta atividade na produção de arroz, feijão, mandioca, milho, banana e abacaxi, suprindo toda demanda do município e ainda exportando para outros municípios.
Sawanópolis tem produção de arroz e milho, que é toda destinada à cidade de Redenção.
Toda madeira extraída na região soma 15.000 m3 anuais e é transportada para Redenção, onde é beneficiada e exportada ilegalmente. O município não possui empresa madeireira, nem uma serraria de grande porte para beneficiar a madeira.
Há uma grande produção de frutas silvestres que se perdem nas árvores do cerrado, como o pequi, buriti e babaçu. O fruto da macaúba que poderia ser aproveitado como forrageiros para o gado, se perde.
  
3.12 – Pecuária
A área de desmatamento destacam-se as postagens dos grandes grupos, tem propiciando  a produção em grande escala da pecuária de  corte. Há um plantel estimado de 140.000 cabeças de bovinos, 1.150 bubalinos e 19.400 suínos (IBGE – Conceição do Araguaia – 1993).
Não há fiscalização na movimentação do gado o que causa a grande evasão de divisas que poderia compor a renda municipal. Os moradores da sede que já quase todos, tiveram criação de gado de pequeno porte, apenas poucos deles conservam seu gado.

3.13 – Pesca
No município, praticamente cada um pesca seu peixe e sua tartaruga. No tempo da desova de tartaruga e tracajá, é grande nas praias a colheita indiscriminada dos ovos. A atividade pesqueira é significativa, conta com uma colônia de pescadores locais. Ela tem conscientizado os pescadores locais à prática da preservação das espécies. Mas tem esbarrado na ganância de pescadores profissionais inescrupulosas, assim como na esportista e turistas, E assim a fauna e a flora da região são gravemente prejudicadas.

3.14 A estrutura fundiária da região: médios latifúndios
Considerações a respeito da ocupação do município: As grandes fazendas, com grandes projetos agropecuários, segundo os moradores, usam recursos, nossas terras, de maneira indiscriminada. Hoje a prova é a fauna e a flora completamente degradada. Tiraram toda madeira das matas do Pará a ponto de se viajar quilômetros e quilômetros sem avistar uma árvore sequer. A visão que se tem é de deserto. Sem árvores, sem animais, sem vida.
Sobrou apenas o esterco do gado que foi criado aqui.
Tal indiferença é comprovada pela forma como esses macros proprietários ou seus executivos se relacionam com o povo do município. Eles chegam a aviões executivos utilizando aeroportos privados existentes em cada um desses verdadeiros enclaves de poder econômico. Assim nem chegam a estabelecer contato com as pessoas do município, a não ser com alguns dos seus empregados ou prepostos.
Foram feitos grandes desmatamentos destinados exclusivamente a pastagens utilizando um mínimo de empregados.
A maioria dos habitantes não se sujeita a trabalhar nestas grandes fazendas. O município está estagnado, pois não tem uma indústria se quer para empregar a mão de obra existente.

3.15 – Associações Comunitárias
―Associação dos lavradores e trabalhadores Rurais da região da Chapada Vermelha.
―Associação dos pequenos Produtores Rurais de Sawanópolis.
―Associação de Produtores Rurais de São João Batista.
―Associação dos Produtores Agropecuários de Nova Esperança.
―Associação dos Produtores Rurais da Colônia Aldeia.
―Associação dos Produtores Rurais de Matinha.
―Sindicato dos trabalhadores municipais – com sede em Nova Esperança.

PIONEIROS DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DAS BARREIRAS – PARÁ

Fundador: INOCÊNCIO COSTA
          Local de Nascimento: Pinheiros – MA
Data de nascimento: 28/12/1804
Data de falecimento: 22/09/1918 no Morro do Chapéu
História: Casado com Francisca P. Alves da Luz. Descendente dos donos de
engenhos de cana. Veio para o Araguaia por ordens médicas, para se curar
dos males do fígado e também de uma depressão. Já orientado pelos mais
velhos a seguir os conselhos de Padre Cícero do Juazeiro. Chegou ao seu
destino no dia 07/09/1892 – Barreira de Santana – e foi recebido pelos
Kaiapó, de quem comprou as terras por 30 réis. Como fundador da cidade, foi
o líder político enquanto viveu. Foi delegado nomeado pelo Governador do
Estado.

MANOEL QUIRINO DE SOUZA
Local de Nascimento: Barreiras
Data de Nascimento: 26/01/1920
Data de Falecimento: 17/12/1994
História: Contabilista – bisneto de Inocêncio Costa, eleito prefeito por duas
vezes na cidade de Santa Maria das Barreiras e duas vezes na cidade de
Conceição do Araguaia.

JOSÉ INOCÊNCIO NERES
Local de Nascimento: Santa Maria das Barreiras
Data de Nascimento: 28/12/1913
Data de Falecimento:
História: Filho de Felipe Neres da Silva e Prudência P. da Costa. Casado com
Nair Coêlho da Luz, tiveram 16 filhos, mas só criaram 10.
Como neto do fundador da cidade, muito tem lutado para o engrandecimento
e melhoria do município.

ANTÔNIO PINTO DE MATOS – Seu Neném.
Local de Nascimento:
Data de Nascimento:
Data de Falecimento:
História: Comerciante e um dos líderes políticos.

MARIA DEROCY NERES PIASSAVA
Local de Nascimento: Barreira de Santana
Data de Nascimento: 18/06/1922
Data de Falecimento:
História: Neta de Inocêncio Costa, casou-se com Pedro José Piassava em
14/12/1942. Foi Fiscal do município desde 1941 e Sub-prefeita de 1956 a
1959, Agente Fiscal das rendas do Estado e Tesoureira da prefeitura em
1989.

ANÁLIA PEREIRA DE MATOS
Local de Nascimento: Barreira de Santana
Data de Nascimento: 21/04/1939
Data de Falecimento:
História: Filha de Antônio Pinto de Matos e Benevenuta Pereira Fontenelle.

JOSÉ RAIMUNDO PEREIRA FONTENELLE
Local de Nascimento: Barreira de Santana
Data de Nascimento: 04/03/1929
História: Filho de Domingos Fontenelle e Benevenuta P. Fontenelle.

TEREZINHA CARREIRO VARÃO
Local de Nascimento: Nova Iorque - MA
Data de Nascimento:
História: Veio morar na Barreira com 15 anos de idade. Tabeliã do Único
Ofício desde 1952. Sobrinha de Seu Neném e adotou de coração essa terra.

OLEGÁRIA P. DE BRITO
Local de Nascimento:
Data de Nascimento: 06/03/1909
Data de Falecimento:
História: Filho de Maroquinha, sobrinha do Seu Neném.

SEBASTIANA OLIVEIRA LUZ
Local de Nascimento: Barreira de Santana
Data de Nascimento: 20/01/1940
História: Filha de Elpídio Lopes e Josefa Satira da Silva. Eleita e empossada
como vereadora por duas vezes.

EFRÍSIA MARTINS DE ALMEIDA
Local de Nascimento: Canjirana
Data de Nascimento: 22/01/1908
Data de Falecimento:
História: Casou-se com Manoel Joaquim em 20/01/1934. Filha de mãe
Angélica e Venuto.

ADÃO MARTINS DE CARVALHO
Local de Nascimento:
Data de Nascimento:
História: Foi vereador quando Manoel Quirino foi prefeito no ano de 1976.
Casado com Rosa Magalhães de Carvalho.

EDUARDO LUCAS DE MAGALHÃES
Local de Nascimento:
Data de Nascimento: 10/07/1933
Data de Falecimento:
História: Filho de Maria Joana Martins de Almeida e de Ediluca.

LEONETE MENDES DE ALMEIDA
Local de Nascimento:
Data de Nascimento:
Data de Falecimento:
História:

TEREZINHA DE JESUS MENDES DE ALMEIDA - TECA
Local de Nascimento: Santa Maria das Barreiras - Pará
Data de Nascimento: 16/05/1946
Data de Falecimento:
História: Filha de João de Almeida e Leonete Mendes de Almeida

MIGUEL RODRIGUES DOS SANTOS
Local de Nascimento: Barreira de Santana - Pará
Data de Nascimento: 29/09/1914
Data de Falecimento:
História: Filho de Manoel Rodrigues Barros (Manoel Felipe) e Raimunda
Martins de Almeida.

MARIA BRAGA DOS SANTOS - MARICA
Local de Nascimento: Barreira de Santana
Data de Nascimento: 17/02/1917
Data de Falecimento:
História: Filha de Isac Braga da Silva e Minervina Almeida Braga

Criação de Tartarugas em Santa Maria das Barreiras 2011





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